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Saiba mais sobre os fitoterápicos e conheça a pesquisa e desenvolvimento empregadas em sua produção

 

Cada dia mais inseridos – e recomendados – na rotina de tratamentos para uma série de doenças, os medicamentos fitoterápicos contam com uma ampla pesquisa e constante desenvolvimento de fórmulas naturais cada vez mais eficientes.

Isso aí: naturais.

É sempre bom lembrar que:

 

“Medicamentos fitoterápicos são remédios produzidos a partir de vegetais ou plantas medicinais com alguma ação terapêutica. Eles também são caracterizados por dispor de um conjunto de princípios ativos que são conseguidos a partir de partes de plantas, como raízes, folhas e sementes.”

– Anvisa

 

“Medicamentos fitoterápicos são aqueles preparados com substâncias ativas presentes na planta como um todo, ou em parte dela, na forma de extrato total”

-OMS

 

 

Ou seja, a partir do estudo das plantas, seus componentes e propriedades são criados medicamentos para os mais variados males, como é o caso do Phitóss, um xarope à base de Hedera Helix que  age combatendo a tosse. 

“Então, eu posso fazer um fitoterápico em casa. Amassando uma planta ou fazendo um chá!”

A ideia não é de todo errada, mas não é assim que funciona. Algumas plantas medicinais tem sua propriedade terapêutica realmente ativada via infusão, no caso dos chás, mas quando falamos de fitoterápicos, o processo é um pouco mais complexo.

Isso porque a extração das propriedades medicinais das plantas é realizada de forma diferente e, além disso, existe um vasto estudo, pesquisa e testes para a descoberta de novas plantas e de novas propriedades em plantas já catalogadas.

 

 

 

Mas como é feito um fitoterápico?

A produção de um fitoterápico passa por quatro etapas de desenvolvimento. Cada uma delas segue uma série de processos que podem levar um certo tempo para serem concluídos. Um medicamento dessa natureza só pode ser liberado pela comercialização após passar por tais etapas e somente com o aval de órgãos regulatórios de saúde de cada país, no caso do Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, nossa querida Anvisa

Mas quais são essas 4 etapas?

 

Etapa 1 – Botânica

É o início da pesquisa em cima do material vegetal, e a mais importante. Aqui são analisadas o tipo de vegetal, sua família, similaridades com outras plantas, etc. Além de sua atividade nas diferentes épocas do ano, concentração de princípios ativos, propriedades do local onde estão inseridas e/ou cultivadas. 

 

Etapa 2 – Farmacêutica

Aqui são identificadas e determinadas as substâncias de valor no vegetal (lembrando que muitas vezes, parte da planta é que é aproveitada, como sua flor, folhas ou raízes). Nessa etapa, são criados os protocolos de preparação do extrato, garantindo a estabilidade das amostras.

 

Etapa 3 – Ensaios biológicos

Começam os testes para o possível medicamento, a princípio in vitro em ensaios farmacodinâmicos e farmacocinéticos, posteriormente são avaliados seu potencial toxicológico além de outros testes para garantir o máximo de segurança da substância.

 

Etapa 4 – Clínica

Uma etapa subdividida em 4 segmentos: 1ª. o potencial medicamento é usado em poucas pessoas onde é avaliada sua farmacocinética, farmacodinâmica, dosagem e local de aplicação; 2ª. teste da substância em doentes; 3ª. o uso prolongado do possível remédio e aplicação em um número maior de pessoas e a 4ª onde as primeiras etapas são replicadas e os resultados comparados.

Depois das 4 etapas realizadas e devidamente registradas de acordo com as normas vigentes do órgãos federais de saúde, os dados são enviados e submetidos à avaliação para que possam, enfim, ser liberados para o uso na população.

 

 

Com o remédio fitoterápico liberado, como ele age?

Do mesmo modo que um medicamento tradicional, os alopáticos, os princípios ativos atuam no sistema nervoso, combatem inflamações, etc. de acordo com sua função específica. A maior diferença é que sua composição é 100% natural. Mas em termos de eficácia, possuem a mesma performance que um medicamento sintético.

 

Além do tratamento de sintomas, os fitoterápicos têm mais vantagens?

Sim. A começar por sua composição natural, que mitiga os danos à saúde e efeitos adversos, como ocorrem em “remédios pra dor que atacam os estômago”, por exemplo, já que são bem menos agressivos. Além disso, certos medicamentos alopáticos podem causar dependência, uma vez que os componentes sintéticos forçam, de forma severa,  o funcionamento natural do corpo. 

Isso não quer dizer que os fitoterápicos podem ser consumidos e manipulados sem cuidado, é importante seguir as recomendações da bula e seguir as orientações profissionais e a prescrição de quem tem conhecimento no assunto: 

  • Médicos;
  • Farmacêuticos (somente para tratamento de doenças de baixa gravidade e medicamentos feitos na própria farmácia);
  • Nutricionistas;
  • Cirurgiões dentistas (somente dentro da área da odontologia);

 

Além de terapêutas legalmente habilitados como:

  • Terapêutas holísticos;
  • Técnicos em quiropraxia;
  • Técnicos em acupuntura;
  • Podólogos.

 

Finalizando

Medicamentos fitoterápicos são assunto sério, assim como todos aqueles que envolvam a saúde das pessoas. Investimento em pesquisa e desenvolvimento são constantes e, ainda mais importante, a preservação da nossa vegetação nativa e seus biomas, pois o medicamento que pode tratar sintomas da sua doença, podem estar lá, esperando para serem descobertos.

Até a próxima!

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