Com o aparelho respiratório mais sensível às mudanças climáticas, as pessoas acabam mais suscetíveis à infecções pulmonares crônicas e crises alérgicas. Saiba como combater os problemas respiratórios no frio em casa utilizando mecanismos simples.
É só o tempo esfriar para os problemas respiratórios começarem a surgir. Gripes, resfriados, crises alérgicas são eleitas as “doenças do frio”.
Não é novidade o fato de que em épocas frias, nosso lugar preferido se torna dentro de casa e esse instinto de nos manter fechadinhos e aquecidos em locais sem circulação de ar é o que facilita a propagação de vírus e bactérias.
Além dos sinais que evidenciam como o corpo sofre e reage ao tempo seco, o ano de 2020 despertou em nós outra série de cuidados em razão do novo Coronavírus.
É por isso que intensificar o cuidado dentro de casa e adotar boas práticas tem sido extremamente importante para combater os problemas respiratórios típicos do frio.
Saiba como tratamentos simples e baratos podem ajudar você combater problemas respiratórios no frio, sua a família e sociedade protegidos contra os vírus que podem até não ser vistos, mas, certamente, são sentidos.
Boa leitura!
Transtornos causados pela falta de umidade no ar
Quando a umidade do ar despenca de 60% – a porcentagem ideal, segundo o que determina a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) – para menos de 30%, fatalmente, a população começa a sofrer com a falta de umidade que acarreta na desidratação das células da pele e também das mucosas.
Entre os principais indicativos da necessidade de água e sais minerais para o pleno funcionamento do organismo, estão a sensação de cansaço, olhos e narinas ressecados, dor de cabeça e dificuldade em respirar.
Tais sintomas combinados com a presença de agentes como a poeira, poluição, ácaros e pêlos de animais domésticos, são prato cheio para o aparecimento das principais doenças respiratórias.
O maior risco da persistência desses sintomas, são, em alguns casos, complicações como pneumonias, crises de chiado e até mesmo insuficiência respiratória mais extremas, causando a internação hospitalar do paciente.
Pandemia Coronavírus: síndromes respiratórias no grupo de risco
O ano de 2020 certamente será marcado por uma das maiores crises mundiais na área da saúde dos tempos modernos.
A pandemia acarretada pela COVID-19, doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma continuidade de duas epidemias recentes que também provocavam síndromes respiratórias graves em seres humanos – a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), de 2003, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), de 2015.
Tal contágio causado pelo Coronavírus, leva a uma série de reações responsáveis por desequilibrar doenças respiratórias que antes estavam controladas.
Então como reforçar as medidas preventivas para proteger você e sua família, especialmente o grupo que apresenta um sistema respiratório mais vulnerável?
Em primeiro lugar, seja consciente e siga de maneira responsável o isolamento social, além da correta higienização das mãos com água e sabão e utilizando álcool em gel quando não tiver acesso a uma pia e também cobrir boca e nariz com o braço ao tossir ou espirrar.
Além disso, o uso de máscaras para cobrir boca e nariz diminuem consideravelmente o risco de contágio quando houver necessidade de sair na rua e entrar em contato com outras pessoas.
Principais tratamentos e mecanismos para combater e controlar as crises respiratórias
Vaporização
A vaporização não necessita do uso de um aparelho para que seja colocada em prática,já que consiste no simples aquecimento da água até a sua evaporação para beneficiar os pulmões através do vapor formado.
Esquente um pouco de água filtrada, coloque em uma bacia grande que deve estar apoiada sobre uma mesa, de modo que a pessoa esteja sentada e consiga se inclinar levemente em direção ao vapor d’água para se beneficiar da hidratação e fluidificação das secreções.
Nebulização ou inalação
A nebulização ou inalação com soro fisiológico são feitas com o auxílio de um compressor de ar ou oxigênio que forma uma nuvem de partículas em suspensão.
Ambas podem ser feitas em bebês, crianças, adultos e até gestantes. Não há contraindicações, mas é importante realizar a limpeza rigorosa do equipamento utilizado e sempre que forem adicionados plantas e óleos essenciais, o médico deverá ser consultado.
Compressa com água quente para desentupir o nariz
Para tratar o nariz entupido, você pode fazer uso de compressas com água quente sobre o rosto, isso faz com que as vias respiratórias sejam dilatadas e liberem a passagem de ar.
Umedeça um pano ou uma toalha limpa em um pouco de água morna, deite-se e coloque a compressa sobre o nariz, cobrindo as bochechas de modo que não bloqueie sua respiração.
Lavagem nasal
A lavagem nasal ajuda a manter o nariz devidamente limpo e com a mucosa nasal umidificada – bastante benéfico em casos de alergia respiratória.
Em frente à pia do banheiro, coloque de 5 a 10 ml de soro fisiológico em uma seringa. Abra a boca e respire somente por ela. Incline a cabeça para frente, coloque a seringa na entrada de uma das narinas e a pressione até que o soro saia pela outra. Para completar, assoe o nariz e retire o máximo de secreção possível.
CONCLUSÃO
Como você pôde perceber, por meio da aplicação de mecanismos simples e acessíveis é possível contribuir para a melhora da rotina de quem sofre com doenças respiratórias e com as consequências do ar seco nos meses de frio, quando as temperaturas e a umidade do ar despencam.
E se você quiser se aprofundar ainda mais no assunto, aprenda a distinguir uma crise alérgica dos sintomas do novo Coronavírus e como diminuir as crises respiratórias adotando outros cuidados.
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*Esse material contém dados e estudos realizados pelo time de produção de conteúdo do Phitóss e a compilação de informações de fontes oficiais e seguras como sites do Ministério da Saúde, Portal do Governo do Estado de São Paulo e Portal Drauzio Varella, disponíveis de maneira pública na Internet.
Porém , são apenas dicas para aliviar sintomas leves das doenças respiratórias e orientações de higiene e cuidado da OMS. Sempre que apresentar algum dos sintomas, procure orientação médica e nunca pratique a automedicação.
AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO
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Até a próxima leitura!