Jardins terapêuticos são aliados da saúde física e mental e também uma tendência mundial que auxilia, entre outras coisas, na recuperação de enfermos.
Vivemos uma vida corrida e, sob muitos aspectos, desequilibrada. De um lado temos uma enxurrada de informações, estímulos e distrações ao passo que temos pouco, ou quase nada, de tempo para o cuidado da mente e do corpo. Andamos estressados, ansiosos, e com a cabeça cheia de coisas para pensar e resolver.
Enquanto, esse mesmo estresse é comprovadamente prejudicial na recuperação de pacientes de todas as idades sob tratamento médico, quimioterapia, além da carga emocional que o ambiente hospitalar promove. Sem mencionar os males já conhecidos que o mal do século acarreta em nossas vidas.
Portanto, como resposta à essa realidade, vem ganhando cada vez mais força os jardins terapêuticos.
Jardins Terapêuticos: uma tendência mundial
Os jardins sempre tiveram algo de especial. Eles sempre foram um local de desconexão com o mundo que vivemos para nos conectarmos com momentos em que tudo o que queremos é contato com a natureza. Além disso, é nos jardins que realizamos a troca com o natural. Quando cuidamos de um jardim, recebemos em troca relaxamento, paz e beleza.
Consequentemente, cresceu no mundo a tendência dos jardins terapêuticas e, junto com elas, a compilação de métodos e critérios para que estes espaços sejam, de fato, terapêuticos.
Em sua maioria instalados em hospitais, clínicas e espaços urbanos (muitos deles privados), os jardins terapêuticos seguem certas normas de segurança, mobilidade, a seleção das plantas e flores, além disso, os cuidados necessários para a manutenção da beleza do jardim e saúde de suas plantas.
O que são, de fato?
- Espaços e áreas projetadas para o proporcionar o bem-estar e contribuir na recuperação da saúde de determinado público (crianças e adultos com enfermidades, idosos, pessoas com problemas psicológicos ou psiquiátricos).
- Os jardins terapêuticos estão sendo construídos em hospitais infantis, clínicas de repouso e reabilitação, asilos, condomínios e também em regiões com altos índices de violência.
- Para garantir o acesso, mobilidade e segurança, são construídos com ruas largas, piso antiderrapante, possui cadeiras e bancos (móveis e fixos) e água corrente.
- As plantas mais comuns são a camomila e equinácea, além de flores que exalam perfumes relaxantes como lavanda e erva-cidreira.
Quais são os benefícios dos jardins terapêuticos
Em caso de pessoas em tratamento médico, o contato com estes espaços promovem a calma e também aliviam o estresse via ativação cerebral, reduzindo significativamente a ansiedade.
Existem registros do hospital infantil Legacy Emanuel Medical Center em Portland, nos Estados Unidos, de crianças vítimas de acidentes e lesões no cérebro tiveram melhoria na memória e melhor resposta aos estímulos.
Enquanto em pessoas que não estão em condição hospitalar, ou passando por tratamento, o contato com jardins terapêuticos, promove controle da pressão arterial, ativação do cérebro e relaxamento.
A Jardinagem Terapêutica
Como resultado, a prática da jardinagem também tem seus benefícios terapêuticos. Existem diversas pesquisas, realizadas em todo o mundo, que comprovam que cuidar de plantas é uma atividade saudável, controlando os níveis de estresse e auxiliando no combate a depressão.
As melhores plantas para se ter em casa e fazer seu próprio jardim terapêutico
Acima de tudo, para garantir as propriedades terapêuticas do seu jardim e manter a sua beleza, que tal algumas dessas plantas?
- Camomila
- Hortelã
- Babosa
- Alfazema
- Carqueja
- Erva-Cidreira
- Alcaçuz
- Dente-de-Leão
- Calêndula
- Eucalipto
- Guaco
- Equinácia
- Lavanda
- Erva cidreira
Pra finalizar…
Portanto, seja usufruindo de momentos nestes espaços, seja cultivando e cuidando deles, o contato com jardins terapêuticos podem, comprovadamente, trazer uma série de benefícios para o seu dia a dia e sua saúde.
Finalmente, pra encerrar nosso artigo, inspire-se com essas ideias de jardins terapêuticos pelo mundo clicando aqui.
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Até a próxima!