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Para iniciantes do mundo da jardinagem, manter vivas as plantas em casa ou do jardim pode parecer uma missão difícil. Mas a gente vai mostrar que é mais fácil do que você imagina.

Regas nem de mais nem de menos, local com iluminação adequada, sol direto ou meia sombra, diferentes tipos de substratos e adubos, folhas que amarelam, murcham e caem. 

Os cuidados com as plantas e flores são vários e, na prática, as orientações que acompanham o verso da embalagem ou as dicas de atendentes de floricultura, às vezes, podem não funcionar.

Então, se você se culpa até mesmo por deixar um simples cacto – uma das plantas que requerem menos cuidados – morrer, saiba: o cultivo é um experimento diário, com erros e acertos, pois, assim como nós, os vegetais também têm necessidades especiais e seu próprio ritmo.  

É preciso ter em mente que, ao cercar-se de plantinhas, você está iniciando uma relação dinâmica, que muda e é construída com o tempo e a prática, em especial, da observação – quando menos se espera, uma flor pode desabrochar no vaso e você vai perceber que ela está respondendo aos seus cuidados.

A graça está na surpresa e em perceber que não apenas o espaço vai se transformando, como você também. Livre-se da culpa e aproveite a jornada.

Nós garantimos que os benefícios de ver uma plantinha se desenvolver são maiores do que as dificuldades do caminho. Basta um pouquinho de paciência, atenção e dedicação. 

Animou? Então fique com a gente e aprenda como alguns cuidados básicos vão te ajudar a decolar na jardinagem e a perceber as pequenas alegrias diárias de quem tem o verde para dar mais vida ao lar.

1 – As plantas em casa devem caber na sua rotina


Antes de sair comprando plantinhas por aí (sim, nós sabemos, às vezes é difícil resistir ao charme delas rs), é preciso, primeiro, se atentar às necessidades específicas de cada espécie e ao tempo de cuidado que cada uma delas vai demandar dentro da rotina de trabalho, estudo, viagens e demais afazeres. 

Como qualquer outro ser vivo, o desenvolvimento de nossas protagonistas depende necessariamente de uma boa alimentação: água, luz e nutrientes precisam ser disponibilizados às plantas, já que elas não estão mais na natureza, onde obteriam tais elementos por fontes naturais. 

Já deu pra perceber que as plantas vão depender integralmente de você para ser regadas e trocadas de lugar quando preciso, né? Caso o tempo seja curto, invista em espécies como suculentas e cactos que exigem água com menor frequência.

 

2 – Se atente para as condições de luminosidade, escolha o lugar ideal para as plantas em casa


Outro fator que influencia na decisão de qual espécie levar pra casa, são as condições de luminosidade do cômodo que deve abrigar a planta. Para facilitar a escolha do lugar ideal, leve em conta a informação de que as espécies, normalmente, estão subdivididas em três categorias:

 

  • Plantas de sombra: sobrevivem apenas com iluminação indireta e podem sofrer queimaduras se expostas à luz solar direta, como o lírio da paz, a família das marantas, peperômias e bromélias; 
  • Plantas de meia-sombra: são aquelas que conseguem se adaptar à luz solar direta durante um período do dia – geralmente no começo da manhã ou final da tarde -, cerca de quatro horas – como flores de maio, hortênsias e ripsális;
  • Plantas de sol: só sobrevivem com longas horas de exposição à luz solar, que geralmente varia de 4 à 8 horas por dia. Além dos cactos, fazem parte desse grupo as dracenas de Madagascar, espadas de São Jorge e as patas de elefante.

Portanto, é muito importante que você observe quais os horários em que a luz do sol tem maior incidência direta sobre o local onde deseja colocar o vaso e que as condições do ambiente sejam reproduzidas para chegar o mais perto possível daquelas experimentadas na natureza. 

Por exemplo, plantas nativas de florestas tropicais se dão melhor com meia-sombra e um clima mais úmido, enquanto as que são típicas de áreas secas e desérticas, como os cactos,  reagem melhor ao sol direto.

Lembre-se sempre, seja qual for a categoria da sua planta, todas as espécies precisam de luz natural para realizar o processo de fotossíntese e crescer mais rápido e com mais energia.


3 – Poda e adubação, invista sem medo nessa dupla

Sim, ao contrário de nós, as plantas são capazes de produzir seu próprio alimento. E quanto maior a quantidade e a qualidade dos nutrientes disponíveis durante esse processo de produção, mais facilmente serão supridas as suas necessidades.

No entanto, quando estão na natureza, esses nutrientes são repostos em um processo natural que acontece através do acúmulo de matéria orgânica no solo. 

Restos de frutas, flores, folhas, galhos e animais mortos são convertidos em minérios como nitrogênio, fósforo, enxofre, cálcio, potássio, cobalto etc, durante a decomposição.

Já em casa, a menos que você proporcione esses elementos, é comum que as plantas percam os nutrientes do solo com o escoamento da água, conforme vamos realizando a rega dos vasos. É por isso que o processo de adubação dos vegetais deve ser feito de tempos em tempo.

Pesquise o tipo de complemento e a dosagem certa para cada substrato e espécie. Mas atenção! Adubo em excesso pode ser fatal. Vá calma!

É preciso, também, estar atento às folhas amareladas ou com a aparência frágil. Quando surgirem, faça a poda para que outras, novas e mais saudáveis, possam surgir no lugar.

4 – A importância da observação

Observar a natureza ao nosso redor, além de desestressante, pode ser também uma experiência sensorial quase poética capaz de despertar nossos sentidos. Em alguns dias, nos deparamos com o desabrochar de novas folhas, no outro, com o surgimento de um pequeno broto. Sentimos o cheiro das flores, colocamos a mão na terra…

A cada dia, uma nova surpresa e, assim, vemos o ciclo da vida acontecendo sob nossos olhos. 

É por isso que quem tem planta em casa sabe, além das pequenas alegrias diárias, a observação é parte importante da rotina de cuidados e pela qual acompanhamos de perto o desenvolvimento dos vegetais e percebemos os sinais de que algo não vai bem.

Caso a planta não esteja com aspecto saudável, suas folhas certamente mudarão de aspecto – elas podem ficar manchadas, amareladas, murchas, ou mesmo, cair. Quando isso acontecer,  experimente mudá-la de lugar em relação à janela e entradas de luz pra ver se ela se adapta melhor ao ambiente.

Atenção também para não exagerar na quantidade de água das regas. Prefira aumentar a frequência ou alternar os dias da rega ao invés de aumentar a quantidade de água. E aqui vale a regra do dedo: antes de molhar sua planta na próxima vez, coloque o dedo na terra alguns centímetros abaixo da superfície e sinta o estado do solo. Se ainda estiver muito úmido, não precisa regar. 

CONCLUSÃO

Seja para trazer a natureza para dentro de casa, seja para dar um toque especial na decoração ou mesmo adotar um novo hobby na rotina corrida, o cultivo de plantas em casa é, sem dúvida, uma ótima maneira de experimentar, na prática, os inúmeros benefícios de um mundo mais verde e do poder transformador do cuidado. Para quem quer entrar nessa e se achava incapaz de manter vivas até as espécies mais resistentes de cactos, fica a lição de casa: com paciência e disposição, a habilidade para lidar, e também se afeiçoar às plantinhas, pode ser desenvolvida por qualquer pessoa. Assim como nós, os vegetais são capazes de responder ao ambiente em que vivem, construindo relações duradouras e especiais que nos brindam com boas surpresas. Basta atenção para perceber as menores delicadezas do caminho

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