fbpx

O início de uma das práticas mais famosas da atualidade

 

Muito se ouve falar sobre a fitoterapia no mundo e sua origem na China. Relatos alegam que antigas civilizações, desde 2300 a.C., como os egípcios, assírios e hebreus, cultivavam diversas ervas e traziam de suas expedições tantas outras.

Mas e no Brasil, como a prática surgiu? 

Bem, o termo fitoterapia (do grego therapeia = tratamento e phyton = vegetal) foi dado à terapêutica que utiliza os medicamentos cujos constituintes ativos são plantas ou derivados vegetais, e que tem a sua origem no conhecimento e no uso popular. As plantas utilizadas para esse fim são tradicionalmente denominadas medicinais.

No Brasil, o uso de plantas medicinais tem origens fortes nas práticas indígenas e seus rituais de cura e adoração, muitas vezes quando o pajé, invocando e se utilizando de diversas ervas, “curava” os doentes. Além disso, a prática teve maior avanço devido ao progresso científico na área da química, que permitiu analisar, identificar e separar ativos de plantas e ervas.

Segundo um artigo publicado pela UNIPAMPA, universidade federal no Rio Grande do Sul, entre 2013 e 2015, a busca por tratamentos à base de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos pelo SUS mais que dobrou: o crescimento foi de 161%, segundo dados do Ministério da Saúde. Em 2013, cerca de 6 mil pessoas procuraram alguma farmácia de atenção básica para receber os insumos, já em 2016 essa procura passou para quase 16 mil. Aproximadamente 3.250 estabelecimentos de 930 municípios brasileiros oferecem os produtos. Sem dúvida, um grande avanço nos últimos anos!

Interessante, mas qual a importância da fitoterapia na prática? A grande virada de chave está em permitir que o ser humano se reconecte com a natureza, acessando o poder e influência da mesma para normalizar funções fisiológicas, restaurar a imunidade, promover a desintoxicação e também o rejuvenescimento.

 

 

Regulamentação no mundo e no Brasil

A necessidade de regulamentação do uso de plantas medicinais e fitoterápicos surgiu na Conferência de Alma-Ata em 1978, em que a OMS recomendou a integração pelos estados-membros da medicina tradicional e da medicina complementar alternativa aos sistemas de saúde, segundo artigo da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Esforços foram intensificados a partir da década de 80 para fortalecer a fitoterapia no SUS brasileiro. Em 1991, o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu a atividade de fitoterapia, desde que desenvolvida sob a supervisão de profissional médico, e em 1992 a formalizou como método terapêutico. Em 1995, ainda segundo o artigo, a Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde instituiu e normatizou o registro de produtos fitoterápicos.

 

 

Fitoterapia e saúde pública

As plantas medicinais têm grande importância na saúde de uma sociedade e não é diferente no Brasil. A comprovação da ação terapêutica, a influência da cultura e conhecimento popular e o fato desses medicamentos serem mais acessíveis à população são pontos essenciais em sua história no país.

Gerações e gerações difundem o uso de tais ativos na alimentação e consumo, principalmente através de chás. Além disso, nos últimos anos vemos uma intensa preocupação estética, em prol da saúde física e mental, e a força do movimento naturalista, ressaltando a importância do contato e conexão do ser humano com o meio ambiente em todas as suas formas.

Nesse sentido, sabemos da importância das políticas públicas que tratam da inserção de plantas medicinais e fitoterápicos no SUS. É preciso garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional delas e dos fitoterápicos, contribuindo para o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e também da indústria nacional.

Os benefícios da prática são atestados em muitas especialidades médicas e seus resultados são comprovados na prevenção, controle e tratamento de muitas enfermidades, como diabetes, hipertensão arterial, gripes, bronquite, distúrbios gástricos e claro, ansiedade. Milhares de pacientes respondem positivamente a tratamentos com plantas que visam melhoras no sono, no humor e fortalecimento da imunidade.

 

 

O poder da fitoterapia

É fato que a História nos traz muitas informações sobre a fitoterapia. As experiências variam desde o desenvolvimento de substâncias aromáticas, óleos essenciais, remédios, cosméticos, venenos e composições que apuravam os sentidos e provocavam sensações ao olfato e o paladar.

É claro que muitas lendas e narrativas são difíceis de serem comprovadas, até mesmo por historiadores, mas uma coisa não podemos negar: o poder que a fitoterapia tem em nossas vidas diárias e a grande influência em nossa cultura.

Phitóss tem orgulho de investir em pesquisa e desenvolvimento nesse segmento que contribui tanto para a saúde de milhões de pessoas no Brasil e no mundo!

 

Que tal ler mais sobre o assunto?

Ebook Phitóss: o guia completo da fitoterapia

O que faz um fitoterapeuta?

Aplicação e curiosidades do uso de plantas medicinais

WordPress Image Lightbox Plugin