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À base de açúcar, a solução líquida ajuda a aliviar os sintomas da tosse produtiva e até a disfarçar o gosto ruim de alguns remédios, tornando sua ingestão mais fácil para crianças e idosos. Saiba mais sobre o xarope expectorante.

Conhecida por ser uma convidada indesejada, ela incomoda, é irritante e, por vezes, chega a nos cansar. Não, eu não estou falando da sogra (rs), mas, sim, da tosse. Apesar de chata, a tosse é um importante reflexo natural do aparelho respiratório, uma forma que o corpo encontra de nos avisar que algo não vai bem com nossos pulmões, como, por exemplo, a manifestação de uma gripe, asma, bronquite ou doenças mais sérias como a pneumonia.

Quando a tosse começa a atrapalhar a rotina, é comum que a maioria das pessoas corra atrás de uma solução que nos devolva a paz de respirar sem aquela coceirinha na garganta e depositamos no xarope a esperança de que aquele incômodo logo passe.

No entanto, é preciso lembrar que os xaropes expectorantes atuam no alívio dos sintomas da tosse e, por isso, antes de recorrer ao medicamento, é importante investigar a fundo sua causa, para só depois iniciar o tratamento de forma segura e eficaz, e obter os resultados terapêuticos esperados.

Por dentro das formas farmacêuticas: o xarope

As formas farmacêuticas, entre elas o xarope, são desenvolvidas para facilitar a administração de medicamentos a pacientes de diferentes faixas etárias ou que se encontram em condições especiais e, assim, possibilitar seu melhor aproveitamento. Essa é uma das razões pela qual os pediatras e geriatras receitam medicamentos em gotas, diluídos ou não em um pouco d’água, às crianças, bebês e idosos, já que são muito mais fáceis e seguros de serem ingeridos nessa idade no lugar de comprimidos.

Além do mais, a forma farmacêutica também está relacionada ao meio pelo qual o paciente vai fazer o uso do medicamento em questão, ou seja, a “porta de entrada” no nosso corpo, que pode ser via oral (pela boca), tópica (pela pele ou mucosas), nasal (pelo nariz), intravenosa (pela veia) e outras.

Feito à base de açúcar, com ou sem substâncias medicinais,  o xarope é uma solução farmacêutica líquida, e assim como os comprimidos, gotas e cápsulas, é de via oral, indicado para para disfarçar o sabor desagradável de alguns medicamentos – os edulcorantes é que dão aquele saborzinho doce de cereja, morango, menta etc – e para deixar a administração de medicamentos mais fácil e com isso obter maior efeito terapêutico desejado. 

O xarope errado pode causar complicações e não cura a tosse

O que seria para causar o bem, pode causar um verdadeiro estrago na sua saúde. Muita gente nem imagina que o xarope, escolhido sem orientações e de forma errada, pode agravar e até mesmo encobrir um quadro mais grave de infecção das vias aéreas ou dos pulmões.

Portanto, é importante ficar atento à diferenciação correta da causa da tosse. Dois são os seus tipos comuns: a seca, ou seja, aquela que não possui catarro, e em geral, é causada por alergias, refluxo gastroesofágico, vírus e tempo seco; e a tosse produtiva, com presença de muco ou catarro, consequente de infecções bacterianas, cigarro, poluentes do ar e outros fatores.

Via de regra, existem três tipos de xaropes para combater os sintomas indesejados da tosse:

  • Xaropes Antinflamatórios ou antitussígenos: indicados para tosse seca
  • Xaropes Fluidificantes: indicados para tosse produtiva
  • Xaropes Expectorantes: indicados para tosse produtiva

Se usado em casos de tosse produtiva, os xaropes antitussígenos acabam por inibir o reflexo da tosse e consequentemente bloqueiam a expulsão da secreção existente, o que pode ocasionar complicações e danos graves à saúde do paciente. No caso dos xaropes fluidificantes, que têm o poder de aumentar a viscosidade do muco e, assim, de facilitar sua expulsão ou absorção pelo próprio organismo, só devem ser utilizados após criteriosa avaliação de um profissional médico, nos casos em que a tosse está limitando a vida do paciente. 

E como age o xarope expectorante?

Antes de explicar como agem os xaropes expectorantes, é preciso entender como funciona o sistema mucociliar. O sistema mucociliar, como o próprio nome sugere, é responsável pela movimentação do muco produzido pelas células caliciformes e pelas glândulas dos brônquios de cada pessoa.

Pode passar despercebido, mas, todos os dias, seu organismo produz um volume específico de muco, e graças a ele, as impurezas presentes no ar não ficam alojadas dentro dos pulmões. Já deu pra perceber que o sistema mucociliar é como um guardião das vias aéreas, né?

Mas quando acontece de surgir alguma doença no organismo, a produção de muco entra em desequilíbrio.  Isso significa que em condições anormais o volume de água que compõe esse muco, cerca de 95%, cai, tornando as secreções mais espessas e de coloração amarela-esverdeada, as quais são conhecidas como catarro ou esputo.

A presença do catarro é um dos principais sinais que dão início às tosses carregadas. E são sobre os sintomas dessa tosse carregada ou produtiva que os expectorantes agem, trabalhando para reduzir a viscosidade das secreções. Portanto, a finalidade do expectorante é justamente a de aumentar o volume e diminuir a consistência do catarro para que as vias aéreas sejam liberadas.

Três são os tipos de classificação atribuídas aos expectorantes:

  • Expectorantes Reflexo
  • Expectorantes Mucolíticos
  • Expectorantes Inalantes

Além do uso de expectorantes, é fundamental que o paciente passe a ingerir bastante água para hidratar a garganta e os pulmões, diluindo o muco e diminuindo o catarro.

Agora, você já pode voltar a respirar aliviado

Sem a tosse seria difícil identificar que algo não anda bem nos nossos pulmões. Mas não é por isso que desejamos mantê-la por perto, não é mesmo? Apesar do aprendizado de hoje, para que o xarope expectorante seja usado com segurança e eficácia no alívio sintomático da tosse, é necessário que um médico seja consultado para identificar a origem da tosse e indicar o melhor tratamento.

Você pode contar sempre com Phitóss, o xarope fitoterápico, à base da planta hedera helix, com ação mucolítica, indicado para o tratamento de resfriados comuns e o alívio da tosse seca ou produtiva. O fim da tosse começa com Phitóss.

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